25 de mai. de 2011

Buscando a maturidade cristã sempre! 3ª parte Raquel Bezerra


Texto básico: “Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição, mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. Fp 3.12-14


Na ótica da maturidade cristã podemos esmiuçar diversos aspectos inerentes àquele que é maduro espiritualmente, pois o mesmo:

3. Almeja ser maduro na fé em Deus

Como podemos buscar essa vida de maturidade com Deus?
Através de princípios básicos:

3.1. Conhecimento da palavra de Deus.

A maturidade é dinamizada pelo conhecimento e entendimento (discernimento espiritual Hb 4.12) do que Deus diz em sua Palavra. Deus se alegra quando guardamos os seus mandamentos (João 14:21).  A partir do momento em que praticamos a Palavra, ou seja, confiamos no que Deus diz, então podemos ter a plena certeza, a convicção de que as bênçãos virão. Portanto em tempos de seca espiritual você deve confiar pacientemente nas promessas de Deus. Não devemos ficar preocupados com os problemas, as circunstâncias não mudam o caráter de Deus, Ele é poderoso e fiel para cumprir a sua Palavra. Esta é a característica fundamental daquele (a) que está madura (o) espiritualmente ele (a) tem a certeza que a Palavra de Deus se cumprirá em sua vida. O propósito de Deus é que você alcance essa maturidade espiritual e possa desfrutar dos benefícios que ela nos traz. Deus tem um lindo plano para a sua vida. 

           3.1.1-TENHA FOME E SEDE DA PALAVRA DE DEUS

I - O esquecimento de Israel quanto a Palavra de Deus trouxe uma consequência desastrosa.  “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.” (Oséias 4:6);
II - A assimilação e a aprendizagem estão ligadas a: ouvir, ler, estudar, meditar e memorizar; É necessário investir tempo, esforço, estudo e meditação nas Escrituras. Muitos cristãos acostumados a resultados rápidos e superficiais acabam se frustrando e desistem de crescer, mas não há nada mais precioso do que esse alimento: a Palavra de Deus que é nosso bálsamo e oásis.

3.2. Vida CONSISTENTE e constante DE ORAÇÃO
I. A oração eficaz tem alguns elementos: Adoração. “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (Jo 4.23-24). Gratidão. “E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos .” (Cl 3.16). Confissão.“Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares.” (Salmo 51:4) Intercessão. “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens.” (I Tm 2.1) Petição.“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate abrir-se-lhe-á.” (Mt 7.7). “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito” (Jo 15.7).

3.3. Vida consistente de ação (TESTEMUNHO) 

Ter Vida com Deus é praticar essa vida, é dar um bom testemunho, é desenvolver o amor ao próximo que tanto pregamos, ajudar nosso irmão nas suas necessidades e manter-se incontaminado do mundo (Tiago 1:27). É o ombro amigo, pois a fé sem obras é morta! E toda a igreja se edifica.
Paulo fala também do mau exemplo dentro do contexto de testemunho (v.18,19) se referindo àquelas pessoas que apesar de “aparentarem” ser cristãos, eram na verdade inimigos da cruz de Cristo. Não que o fossem abertamente, mas na prática, seus ensinos iam contra as verdades básicas do Evangelho. Paulo afirma que o fim destes é a destruição e dá três exemplos que norteiam a existência destes indivíduos. Primeiramente há o fato de que o Deus deles era o seu próprio ventre. A conotação é que eles eram egocêntricos, viviam para si mesmos. Viviam para satisfazer aos desejos da sua carne, eram os seus próprios deuses. Eram orgulhosos. Em segundo lugar, Paulo afirma que a glória deles é a vergonha (desgraça), é uma glória oca, uma vaidade (vacuidade).  Toda 'espiritualidade' que chama atenção para si próprio não é espiritualidade, é orgulho disfarçado, é farisaísmo. Cuidado com aqueles que ostentam uma espiritualidade que redunda em glória para si mesmos e não para o nosso Deus.Em terceiro lugar fala acerca da visão espiritual deles que era um tanto quanto limitada, pois só consideravam as coisas deste mundo.

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