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20 de fev. de 2013

Mensagem subliminar em smartphones com sistema Android















Nos últimos dias a notícia mais falada é a de uma imagem oculta nos smartphones com sistema operacional Android, que você pode até fazer o teste aí no seu próprio aparelho e evidenciar o fato...
É só ir em configurações-> sobre o telefone-> versão android e clicar algumas vezes e de repente vai aparecer a imagem acima
Diversos sistemas operacionais como o android, linux, windows, mozila são possuidores de mensagens subliminares que ficam ocultas, o chamado easter egg. Na imagem em questão, a cena configura-se de forma bizarra: "zumbis" falando ao telefone, escravos do celular, hipnotizados pelo boneco do biscoito de gengibre, a versão do Android, o Gingerbread, que segundo o  rapper e pastor Juninho Lutero, que percebeu a imagem, representaria um demônio e finalmente o robô Android o seguindo como se estivesse hipnotizado. As pessoas seriam os zumbis que estariam sob o domínio da escravidão do sistema pela praticidade e quantidade de recursos. Falando historicamente, o biscoito, que em tempos remotos,  era pão de gengibre, foi bastante utilizado em ritos cerimonialistas pelos egipcios e gregos e posteriormente o biscoito assumiu uma forma humana na corte de Elizabeth I da Inglaterra, que o oferecia  aos seus convidados e hoje em dia tem sido tradição em festas d Halloween e de Natal em alguns países.
O Juninho Lutero por meio de um vídeo no youtube acusa o sistema do Google de " fazer parte de um projeto diabólico que pretende escravizar as pessoas".
Confira o vídeo na íntegra:
Outro vídeo interessante:

Claro que devemos discernir todas as coisas, entretanto, uma imagem dessas, em nossos celulares, sem nossa autorização ou comunicado prévio da existência da mesma, é no mínimo muito esquisito e que vale a reflexão de sua significância, pois...
Nossos dias são maus e devemos nos manter incólumes, abstendo-nos de toda forma e aparência do mal.

Raquel Bezerra

14 de jan. de 2013

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Raquel.


20 de jan. de 2012

Anúncio da Citroen sai do ar depois de provocar ataque epiléptico

Anúncio da Citroen sai do ar depois de provocar ataque epiléptico:

"Anúncio da Citroen sai do ar depois de provocar ataque epiléptico"

Com informações da BBC Fonte: Diario da Saúde
Anúncio da Citroen sai do ar depois de provocar ataque epiléptico
Epilepsia fotossensível
"Um anúncio da fabricante de automóveis francesa Citroen foi retirado do ar depois de causar sintomas epilépticos em telespectadores.
O anúncio, veiculado na Europa, apresenta imagens da palavra Yes(Sim) piscando e em rápidas sucessões.
Durante o anúncio, a mesma palavra aparece 304 vezes em toda a tela, escrita em preto e branco.
Diretrizes de anúncios
Pelo menos dez pessoas relataram o surgimento de sintomas associados com a epilepsia foto-sensível.
Ao menos um telespectador teria sofrido um ataque, segundo informações da BBC.
As autoridades de saúde e as próprias entidades de automonitoramento do setor de propaganda do Reino Unido concordaram que o anúncio "viola as diretrizes atuais".
Desenho animado
O mesmo fenômeno aconteceu há alguns anos no Japão, quando um grande número de crianças foi hospitalizado depois de assistir um desenho animado com imagens piscantes e em rápidas sucessões.
O comercial da Citroen foi retirado do ar e não poderá mais ser apresentado em sua forma atual."

17 de jun. de 2011

10 de jun. de 2011

Britânico de 13 anos inventa campainha que liga para celular e ganha fortuna!

Um garoto de 13 anos de Croydon, no sul de Londres, inventou uma campainha, que ao ser acionada, faz uma ligação direta para o telefone celular.



Laurence Rook
Laurence Rook ganhou já recebeu mais de 20 mil pedidos do seu produto
Laurence Rook já recebeu mais de 20 mil pedidos de compra e calcula que vai receber nos próximos meses cerca de 250 mil libras – quase R$ 650 mil.
A invenção tem duas utilidades. Para conhecidos, o morador pode explicar que não está em casa. No caso de ladrões, ele pode fingir que está, evitando furtos e invasões.
Ele conta que teve a ideia quando uma companhia de entrega tentou deixar um pacote na sua casa, mas não tinha ninguém para receber.
"Na segunda ou terceira tentativa de entrega, em vez de deixar um bilhete dizendo 'por favor venha ao correio pegar o seu pacote', eu pensei 'por que eles não telefonam?'", disse Rook.
O modelo foi desenvolvido para uma competição na sua escola.
O garoto afirma que pretende reservar parte do dinheiro para pagar uma universidade no futuro, mas que quer gastar a outra parte apenas se divertindo.
Laurence patenteou a ideia e com a ajuda de Paula Ward, uma amiga da família, contratou uma empresa na China para produção em escala.
Eles agora negociam para a invenção chegar às lojas britânicas em setembro.

9 de mai. de 2011

Aniversário do blog

Parábens caro(a) amigo(a) que acompanha meu blog, é o mês de aniversário de nosso blog!! Quem diria, hein?!? Pois bem... feliz demais por esse espaço de informação, de diversão, de caixinha da alma para vocês...

6 de mai. de 2011

Atenção!

O que você gostaria de ver aqui no blog?? Me ajude a melhorá-lo... me envie coisas interessantes, ou diga o tema que você gostaria de ver aqui que farei o possível na divulgação!!! Beijos a todos! Raquel

raquel_bssn@hotmail.com

25 de mar. de 2011

Produção de tecido fluorescente por bicho-da-seda Curiosidade



Pesquisadores conseguem fazer bicho-da-seda produzir tecido fluorescente


 Fonte: Revista SuperInteressante


(Foto: Dra. Natalia C. Tansil/Divulgação)
Março/ 2011


Pesquisadores através de uma dieta de amoras com corante fluorescente, criada em laboratório, coseguiram que o bicho-da-seda da foto acima produzisse fios de seda rosa-choque.


Segundo os responsáveis pela experiência, feita no Instituto de Pesquisa e Engenharia de Materiais de Cingapura, o processo é “simples e barato o suficiente para ser reproduzido em escala industrial“. Não só porque é legal, claro. A possibilidade de produzir seda com esse tipo de coloração natural dá uma opção mais eco-friendly para a indústria de tecidos. Se adotada, a novidade diminuiria o alto consumo de água e corantes.
A técnica também tem potencial para ser aplicada na área de saúde. Os pesquisadores sugerem que ela pode, no futuro, ajudar a criar uma seda funcional, munida de propriedades antibactericidas, por exemplo, para ser usada em curativos

9 de nov. de 2010

Maiores desertos do mundo
















Os 10 maiores desertos do mundo:
DesertoSuperfície (km²)
1º Deserto da Antártida (Antártida)14 000 000
2º Deserto do Saara (África)9 000 000
3° Deserto da Arábia (Ásia)1 300 000
4° Deserto de Gobi (Ásia)1 125 000
5° Deserto do Kalahari (África)580 000
6° Grande Deserto de Areia (Austrália)414 000
7° Kara kum (Ásia)350 000
8° Taklamakan Shamo (Ásia)344 000
9° Deserto do Namibe (África)310 000
10° Thar (Ásia)260 000



Deserto, em geografia, é uma região que recebe pouca precipitação pluviométrica. Como consequência, os desertos têm a reputação de serem capazes de sustentar pouca vida.A areia cobre apenas 20% dos desertos terrestres. A maior parte da areia está em lençóis de areia e bancos de areia — vastas regiões de dunas onduladas que lembram as ondas no mar.
Quase 50% das superfícies dos desertos são planícies onde a ação eólica - removendo os pequenos grãos de areia - expôs cascalho solto composto principalmente de pedriscos ásperos, mas às vezes com pedras arredondadas.



Deserto Antártico (13.829.430 km²)O maior deserto do mundo também é um deserto polar. O Deserto da Antártida possuí 13.829.430 km² e é considerado um dos lugares mais frios do mundo. A temperatura mais baixa doi registrada em 21 de julho de 1983, quando chegou a -89,2 °C.Não existe uma população permanente na Antártica, mas cientistas de diferentes países possuem bases de pesquisa científica na região - que é o habitat natural de diversas espécias de pinguins e focas.

Deserto do Saara é o maior deserto quente do mundo, e oficialmente é o segundo maior deserto da Terra. Localizado no Norte da África, tem uma área total de 9 065 000 km², sendo sua área equiparável à da Europa (10 400 000 km²) e à área dos Estados Unidos, e maior que a área de muitos países continentais tais como Brasil, Austrália e Índia. O nome Saara é uma transliteração da palavra árabe صحراء, que por sua vez é a tradução da palavra tuaregue tenere (deserto). O deserto do Saara compreende parte dos seguintes países e territórios: Argélia, Egito, Líbia, Marrocos, Saara Ocidental, Mauritânia, Níger, Senegal, Sudão, e Tunísia. Vivem cerca de 2,5 milhões de pessoas na área do Saara.O Saara divide o continente africano em duas partes, a África do Norte e Sub-Saariana. A fronteira saariana ao sul é marcada por uma faixa semi-árida de savana chamada Sahel, e ao sul de Sahel encontra-se o Sudão. Obs.O Deserto da Líbia é um deserto africano que está localizado ao norte e leste do deserto do Saara e ocupa o sudoeste do Egito, leste da Líbia e noroeste do Sudão. Abrange uma área de aproximadamente 1 100 000 km² Existem oito importantes depressões no deserto da Líbia, e todas são considerados oásis, com exceção das menores, Qattara, por exemplo.

Deserto da Arábia (2.330.000 km²)

O Deserto da Arábia fica localizado em terras da Arábia Saudita, Síria, Jordânia, Omã, Iraque e Iêmen. Tem uma área total de aproximadamente 2.330.000 km².
Seu clima é muito seco, e oscila entre temperaturas extremas de calor e seca sazonais. As temperaturas variam de 40 a 50°C no verão, com uma temperatura média de 5 a 15°C no inverno, podendo atingir 0°C. Muitas pessosas não conseguem resistir à temperatura, pois no verão ela é muito alta, e no inverno muito baixa.

Deserto de Gobi (1.300.000 km²)
O Deserto de Gobi fica situado na região norte da da China e na região sul da Mongólia. A palavra Gobi significa deserto, em mongol. O deserto mede 1600 km de leste a oeste e 800 km de sul a norte, ocupando uma de área de 1.300.000 km² - mais ou menos o tamanho do estado do Amazonas. Ele é um deserto frio - sua média da temperatura anual é de -2,5 °C a 2,8 °C. É o deserto arenoso mais setentrional de todos, e lar de alguns animais raros tais como o camelo-bactriano (de duas corcovas) e o raríssimo cavalo-de-przewalski.

Deserto Kalahari
O deserto Kalahari é um deserto localizado no Sul da África, com cerca de 900.000 km² distribuídos por Botswana, Namíbia e África do Sul. Derivada da palavra Kgalagadi, significa “a grande sede”. A formação do deserto é devida, principalmente, a corrente marítima fria de Benguela, que atua na costa sudoeste da África, condensando o vapor de água que vai em direção ao continente, fazendo com que as massas de ar cheguem mais secas ao mesmo. O Kalahari possui vasta área coberta por areia avermelhada sem afloramento de água em caráter permanente. Porém Kalahari não é um deserto verdadeiro. 
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Deserto#.C3.81frica
http://loucuramental.com/os-5-maiores-desertos-do-mundo/

Cientistas produzem sangue a partir de células da pele


Sangue natural
Um grupo de cientistas do Canadá descobriu como fazer sangue a partir da pele.
Os pesquisadores conseguiram converter fibroblastos humanos diretamente em geradores de sangue, sem a necessidade de que as células passem por um estágio pluripotente - quando há diferenciação para um tecido.
A novidade foi descrita em artigo publicado neste domingo no site da revista Nature.
A capacidade de reprogramar células em um estado pluripotente tem sido limitada pela falta de compreensão do processo por meio do qual essas células se especializam.
Sangue a partir da pele
Mickie Bhatia e colegas da Universidade McMaster usaram o fator de transcrição OCT4, juntamente com um tratamento específico com citocinas (proteínas ou peptídeos que podem ser produzidos por diversas células), para gerar progenitores capazes de dar origem a uma ampla gama de células sanguíneas maduras.
As células foram derivadas diretamente de fibroblastos de tecido conjuntivo, sem que primeiramente ocorresse a pluripotência.
Ou seja, foi possível obter sangue a partir da pele sem precisar do estágio intermediário de produzir células pluripotentes a partir de células-tronco da pele.
Segundo os autores, a conquista poderá levar ao desenvolvimento de fontes de células para aplicações clínicas.
No futuro, pacientes que precisem de sangue para cirurgia, tratamento de câncer, anemia ou outra condição poderão ser capazes de ter o sangue criado a partir de células de sua própria pele.
Pele humana
O grupo estima começar testes clínicos a partir de 2012.
"Mostramos que o processo funciona com o uso da pele humana e agora queremos melhorar o processo. Pretendemos começar a trabalhar no desenvolvimento de outros tipos de células humanas a partir da pele", disse Bhatia.
Segundo o cientista, o método foi testado por diversas vezes nos últimos dois anos, com pele de pessoas jovens, adultas e idosas, demonstrando que funciona para qualquer idade.


O artigo Direct conversion of human fibroblasts to multilineage blood progenitors (doi: 10.1038/nature09591), de Mickie Bhatia e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em http://www.nature.com.
http://www.nature.com/nature/journal/vaop/ncurrent/pdf/nature09591.pdf

31 de out. de 2010

Rã do tamanho de uma ervilha é descoberta na ilha de Bornéu

Cientistas conseguiram rastrear os anfíbios, que medem 12 milímetros, por causa do barulho que eles emitem no pôr-do-sol
25/08/2010
Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/sapo+do+tamanho+de+uma+ervilha+e+descoberto+na+ilha+de+borneu/n1237760449619.html
Foto: Reuters

A nova espécie de minirrã sobre a ponta de um lápis
Cientistas descobriram uma rã do tamanho de uma ervilha, a menor já encontrado na Ásia, na África ou na Europa, na ilha de Bornéu, no sudeste asiático.
Os machos adultos da nova micro-espécie variam entre 10,6 e 12,8 milímetros de tamanho e o anfíbio recebeu o nome de Microhyla nepenthicola, em homenagem à planta de Bornéu onde vive o animal, de acordo com a revista de taxonomia Zootaxa.
O pesquisador Indraneil Das, do Instituto de Biodiversidade e Conservação Ambiental na Universiti Malaysia Sarawak, disse que a subespécie havia sido identificada anteriormente de forma errada nos museus.

"Os cientistas devem ter pensado que eram exemplares mais jovens de outras espécies, mas eles são adultos dessa microespécie recém-descoberta", afirmou.



Foto: Reuters

O anfíbio ao lado de uma moeda de 1 centavo de dólar: subespécie só foi reconhecida agora
As rãs foram encontradas na beira de uma estrada que leva ao cume da montanha de Gunung Serapi, no Parque Nacional Kubah, no Estado malaio de Sarawak.

Os cientistas afirmaram que rastrearam as rãs pelo seu barulho, que começava com o pôr-do-sol.

Depois, fizeram as rãs pularem num pedaço de pano branco para estudá-las.

O achado foi parte de uma pesquisa global conduzida pela Conservation International e pelo grupo especialista em anfíbios da União Internacional para a Conservação da Natureza do Grupo Especialista para "redescobrir" 100 espécies de anfíbios perdidos (www.conservation.org/lostfrogs).

24 de jul. de 2010

Cratera Kamil, sul do Egito

Cientistas trabalham no interior da Cratera Kamil, no sul do Egito. Divulgação






Uma cratera de impacto com 45 metros de diâmetro e ainda apresentando características que a atmosfera da Terra costuma apagar ao longo do tempo foi encontrada no sul do Egito, com a ajuda do Google Earth. A descoberta está descrita na edição desta semana da revista Science, e sugere que objetos relativamente pequenos podem chegar à superfície terrestre com mais energia - e causar maior destruição - do que se imaginava.



Chamada Cratera Kamil, a depressão foi causada pelo impacto de um meteorito metálico, provavelmente ocorrido há poucos milhares de anos. De acordo com os autores do estudo, crateras de impacto tão bem preservadas quanto esta só haviam sido observadas anteriormente em astros desprovidos de atmosfera.



O artigo na Science, que tem como principal autor Luigi Folco, da Universidade de Siena, Itália, estima que o objeto causador do impacto tinha uma massa de 20 a 40 toneladas antes de entrar na atmosfera da Terra, e que o fragmento que atingiu o solo no Egito pesava de 5 a 10 toneladas.



Essas estimativas, destacam os autores, contradizem modelos teóricos que preveem que asteroides com massa inicial inferior a alguns milhares de toneladas deveriam se fragmentar de modo significativo ao entrar na atmosfera, reduzindo a energia liberada no impacto.



Se os cálculos apresentados na Science estiverem corretos, objetos com massa de poucas dezenas de toneladas podem não se fragmentar tanto quanto o esperado, o que os tornaria mais perigosos do que se imaginava.



Os cientistas estiveram no local da cratera no início deste ano, e determinaram que a depressão tem uma borda elevada de cerca de 3 metros de altura, e profundidade total de 16 metros.



Buscas realizadas na cratera e arredores revelaram 5.178 fragmentos de meteorito de ferro, numa massa total aproximada de 1,7 tonelada. O maior fragmento pesa 83 kg.

O QUE FAZ UM BOM CIENTISTA ? Herton Escobar


Hoje vou fugir um pouco do formato básico deste blog para fazer uma reflexão editorial sobre um tema que foi levantado esta semana em meio às chamas que destruíram a coleção de cobras e aranhas do Instituto Butantan (IB).Em entrevistas à imprensa, o ex-diretor da Fundação Butantan (braço privado do IB, que faz a gestão financeira do instituto) , Isaias Raw, defendeu a priorização da produção de vacinas no Instituto e menosprezou as pesquisas feitas com a coleção. Disse que a função do IB era salvar vidas e não “ficar brincando com cobra” e que a ciência feita pelos pesquisadores da coleção era de “quinta categoria”.
Logo, vieram me perguntar: “Mas e aí, os caras lá são bons mesmo?”
Essa pergunta é extremamente difícil de ser respondida. Em geral, quem tem um bom conhecimento de ciência olha para um cientista e sabe se ele é bom ou não é. Mas como é que você “prova” isso estatisticamente? Sem conhecer nenhum dos pesquisadores do Butantan pessoalmente, como é que você definiria se eles são cientistas de primeira, segunda ou terceira categoria? Ironicamente, definir um bom cientista cientificamente não é nada fácil. Seja qual for o parâmetro escolhido, alguém sempre acaba injustiçado. Tanto que a definição de mérito para distribuição de bolsas e seleção de projetos é um dos temas mais polêmicos da política científica – não só no Brasil, mas no mundo todo. Por exemplo: Quem é o melhor cientista, aquele que publica mais, aquele que ensina mais, aquele que patenteia mais, aquele que faz pouca pesquisa mas atrai muitos recursos (financeiros e humanos) para sua instituição….?E se considerarmos apenas as publicações, quem é o melhor: aquele que publicou 10 trabalhos medianos em 1 ano, ou aquele que publicou 1 trabalho revolucionário em 10 anos? Aquele que só publicou trabalhos medianos certamente não vai ganhar o Prêmio Nobel, mas talvez ele tenha orientado e formado muito mais alunos do que aquele que fez uma descoberta bombástica no mesmo período. E aí? Quem é o melhor cientista? Quem merece ganhar mais dinheiro e ter ar-condicionado na sala? A resposta “correta”, claro, é que precisamos de todos os tipos de cientistas. Precisamos de pesquisadores audaciosos, empreendedores, do tipo Craig Venter, que buscam descobertas revolucionárias e não perdem tempo com “picuinhas”. Precisamos de pesquisadores- professores inteligentes, que se dediquem a formar jovens cientistas competentes e fazer boas pesquisas, sem se preocupar necessariamente em ganhar um Prêmio Nobel. Precisamos também de bons cientistas curadores, educadores, expositores, oradores, escritores, divulgadores, que talvez nunca publicaram um trabalho de impacto, mas que sabem transmitir o conhecimento da ciência para o grande público de maneira inteligente, seja na forma de um livro ou de uma exposição, fazendo com que as pessoas entendam, apoiem e se entusiasmem pela ciência. Etc. Aos olhos de alguém como o Dr. Isaias, que dedicou sua vida ao estudo e à produção de vacinas, o trabalho de alguém que dedica a vida a descrever espécies de cobra guardadas em vidros com álcool pode parecer totalmente
irrelevante. Mas obviamente que não é. Claro que a importância da produção de vacinas é inegável, inquestionável, mas as milhares de pessoas que visitam o Instituto Butantan todos os meses não vão lá para olhar as fábricas de vacinas. Vão lá para ver as cobras e aprender sobre elas! Ou alguém aí já viu uma criança com a cara grudada no vidro e a boca aberta de espanto olhando pela janela de uma fábrica? “Mamãe, olha só aquela linha de produção, que incrível!!! Tira uma foto?”…. acho que não. Pois então: é só graças a essas coleções biológicas e graças ao trabalho desses cientistas “de quinta categoria” que conhecemos os nomes, os hábitats e o comportamento de todas essas cobras e aranhas fascinantes. Que graça teria viver cheio de saúde num mundo sobre o qual não conhecemos nada? Ciência não precisa salvar vidas nem ganhar Prêmio Nobel para ser boa. Só precisa ser boa.

Para uma vida mais saudável e mais longa, coma menos

Matéria publicada em 27/04/2010
 
Como viver mais e melhor

Uma equipe de pesquisadores do Reino Unido e dos Estados Unidos comprovou que restringir a ingestão de calorias pode prolongar e melhorar a vida e ainda garantir uma velhice mais feliz.
Os resultados do estudo, publicado na revista Science, mostram que comer menos calorias pode levar não só a uma vida mais longa, mas também a uma vida muito mais saudável, evitando muitas das doenças que as pessoas frequentemente experimentam nos últimos anos da vida.

Restrição calórica

Os experimentos de restrição calórica, feitos em roedores, mostraram que a ingestão de uma quantidade menor de alimentos tem um efeito significativo sobre as vias moleculares relacionadas com o processo de envelhecimento, sobretudo aquelas relativas à glicose e ao fator de crescimento IGF-1.
Os resultados também mostraram que, em organismos menos complexos, a limitação do teor calórico pode dobrar ou mesmo triplicar o tempo de vida.

Tempo de vida e vida saudável

Mas o primeiro autor do estudo, o professor Luigi Fontana, da Universidade de Washington, afirma que o principal objetivo da pesquisa era melhorar a qualidade de vida das pessoas e ajudá-las a desenvolver menos doenças relacionadas ao envelhecimento.
"O foco da pesquisa não é realmente estender o tempo de vida para 120 ou 130 anos," afirma ele. "Hoje, a expectativa média de vida nos países ocidentais é de cerca de 80 anos, mas há muitas pessoas que só são saudáveis até cerca de 50 anos de idade."
"Nós queremos utilizar as descobertas sobre a restrição calórica e outras intervenções genéticas ou farmacológicas para fechar essa lacuna de 30 anos entre a duração da vida e a vida saudável. No entanto, ao estendermos o tempo de vida saudável, a vida média também poderia aumentar até aos 100 anos de idade," acrescenta ele.

Estilo alimentar

A pesquisa é particularmente relevante dados os níveis crescentes de obesidade no mundo ocidental. Estar com sobrepeso ou ser obeso pode levar a muitas doenças graves, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes e certos tipos de câncer.
A obesidade infantil é um problema particularmente preocupante na medida que milhares de crianças crescem com uma dieta à base de alimentos industrializados que pode provocar problemas crônicos de saúde na vida adulta.
O professor Fontana acredita que as atuais tendências do estilo alimentar indicam que a diferença de 30 anos entre a duração da vida e a duração da saúde deverá aumentar ao invés de diminuir.
A expectativa de vida também poderá ser reduzida, conforme milhares de pessoas desenvolvem doenças alimentares, tais como a diabetes tipo 2, que são totalmente evitáveis.

Vida longa e saudável

Mas ele acredita que, se os pesquisadores em nutrição entenderem o quanto a restrição calórica pode prolongar a vida e tornar as pessoas mais saudáveis, e se forem desenvolvidos medicamentos que influenciem as vias moleculares afetadas pela restrição de calorias, no conjunto isso poderá ajudar a manter as pessoas saudáveis enquanto elas envelhecem.
O aconselhamento sobre dieta sempre foi baseado em dados epidemiológicos, mas as últimas pesquisas mostram que isso faz sentido também do ponto de vista molecular, ressalta o pesquisador.
"Agora passamos de epidemiologia à biologia molecular. Sabemos que certos nutrientes, assim como um menor consumo de calorias, podem influenciar o IGF-1 e outras vias. Em breve, esperamos ser capazes de usar esse conhecimento para ajudar as pessoas a viver vidas mais longas e saudáveis," conclui Fontana.

4 de jun. de 2010

Artigo: "Blogs, twitter, orkut e outros buracos" Arnaldo Jabor

Não estou no “twitter”, não sei o que é o “twitter”, jamais entrarei neste terreno baldio e, incrivelmente, tenho 26 mil “seguidores” no “twitter”. Quem me pôs lá? Quem foi o canalha que usou meu nome? Jamais saberei. Vivemos no poço escuro da web. Ou buscamos a exposição total para ser “celebridade” ou usamos esse anonimato irresponsável com nome dos outros. Tem gente que fala para mim: “Faz um blog, faz um blog!” Logo eu, que já sou um blog vivo, tagarelando na TV, rádio e jornais... Jamais farei um blog, este nome que parece um coaxar de sapo-boi. Quero o passado. Quero o lápis na orelha do quitandeiro, quero o gato do armazém dormindo no saco de batatas, quero o telefone preto, de disco, que não dá linha, em vez dos gemidinhos dos celulares incessantes.

Comunicar o quê? Ninguém tem nada a dizer. Olho as opiniões, as discussões “online” e só vejo besteira, frases de 140 caracteres para nada dizer. Vivemos a grande invasão dos lugares-comuns, dos uivos de medíocres ecoando asnices para ocultar sua solidão deprimente.

O que espanta é a velocidade da luz para a lentidão dos pensamentos, uma movimentação “em rede” para raciocínios lineares. A boa e velha burrice continua intocada, agora disfarçada pelo charme da rapidez. Antigamente, os burros eram humildes; se esgueiravam pelos cantos, ouvindo, amargurados, os inteligentes deitando falação. Agora não; é a revolução dos idiotas online.

Quero sossego, mas querem me expandir, esticar meus braços em tentáculos digitais, meus olhos no “google”, (“goggles” – olhos arregalados) em órbitas giratórias, querem que eu seja ubíquo, quando desejo caminhar na condição de pobre bicho bípede; não quero tudo saber, ao contrário, quero esquecer; sinto que estão criando desejos que não tenho, fomes que perdi. Estamos virando aparelhos; os homens andam como robôs, falam como microfones, ouvem como celulares, não sabemos se estamos com tesão ou se criam o tesão em nós. O Brasil está tonto, perdido entre tecnologias novas cercadas de miséria e estupidez por todos os lados. A tecnociência nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas vivas, chips, pílulas para tudo, enquanto a barbárie mais vagabunda corre solta no País, balas perdidas, jaquetas e tênis roubados, com a falsa esquerda sendo pautada pela mais sinistra direita que já tivemos, com o Jucá e o Calheiros botando o Chávez no Mercosul para “talibanizar” de vez a América Latina. Temos de ‘funcionar’ – não viver. Somos carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa. Assistimos a chacinas diárias do tráfico entre chips e “websites”.

O leitor perguntará: “Por que este ódio todo, bom Jabor?” Claro que acho a revolução digital a coisa mais importante dos séculos. Mas estou com raiva por causa dos textos apócrifos que continuam enfiando na internet com meu nome.

Já reclamei aqui desses textos, mas tenho de me repetir. Todo dia surge uma nova besteira, com dezenas de e-mails me elogiando pelo que eu “não” fiz. Vou indo pela rua e três senhoras me abordam – “Teu artigo na internet é genial! Principalmente quando você escreve: ‘As mulheres são tão cheirosinhas; elas fazem biquinho e deitam no teu ombro...’”

“Não fui eu...”, respondo. Elas não ouvem e continuam: “Modéstia sua! Finalmente alguém diz a verdade sobre as mulheres! Mandei isso para mil amigas! Adoraram aquela parte: ‘Tenho horror à mulher perfeitinha. Acho ótimo celulite...’” Repito que não é meu, mas elas (em geral barangas) replicam: “Ah... É teu melhor texto...” – e vão embora, rebolando, felizes.

Sei que a internet democratiza, dando acesso a todos para se expressar. Mas a democracia também libera a idiotia. Deviam inventar um “antispam” para bobagens.

Vejam mais o que “eu” escrevi: “As mulheres de hoje lutam para ser magrinhas. Elas têm horror de qualquer carninha saindo da calça de cintura tão baixa que o cós acaba!”... Luto dia e noite contra cacófatos e jamais escreveria “cós acaba!”. Mas, para todos os efeitos, fui eu. Na internet eu sou amado como uma besta quadrada, um forte asno... (dirão meus inimigos: “Finalmente, ele se encontrou...”)

Vejam as banalidades que me atribuem:

“Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!”

Ou: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!”

Ainda sobre a mulher: “São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades.”

Há um texto bem gay sobre os gaúchos, há mais de um ano. Fui “eu”, a mula virtual, quem escreveu tudo isso. E não adianta desmentir.

Esta semana descobri mais. Há um texto rolando (e sendo elogiado) sobre “ninguém ama uma pessoa pelas qualidades que ela tem” ou outro em que louvo a estupidez, chamado “Seja Idiota!”...

Mas o pior são artigos escritos por inimigos covardes para me sujar. Há um texto de extrema direita, boçal, xingando os brasileiros, onde há coisas como: “Brasileiro é babaca. Elege para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari. Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira. Brasileiro é vagabundo por excelência. Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada, não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo. 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira. Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como ‘aviãozinho’ do tráfico para ganhar uma grana legal. Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora... O brasileiro merece! É igual a mulher de malandro – gosta de apanhar...”

E o pior é que muita gente me cumprimenta pela “coragem” de ter escrito esta sordidez.
Ou seja: admiram-me pelo que eu teria de pior; sou amado pelo que não escrevi. Na internet, eu sou machista, gay, idiota, corno e fascista. É bonito isso?